O cenário produzido na Cadeia de rio negro nos últimos dias, está parecendo um seriado de TV, daqueles que deixa todo mundo em clima de suspense, e muita gente em pânico. A pergunta do momento é: quando será a próxima fuga de presos?
Esse cenário se repetiu ontem no final da noite, quando foi postado um vídeo nas redes sociais narrando mais uma fuga, e desta vez com “requintes” de bomba e tiroteio. Mas essa dita fuga não foi confirmada.
No entanto, não se afasta a versão de uma rebelião de detentos com nova tentativa de fuga, que teria sido contida por ações de repressão policial. Afinal, o próprio DEPEN confirmou que houve uma ação no presídio para conter rebeliões e evitar novas fugas.
Enquanto isso, pelo menos dois dos foragidos no “último episódio” continuam soltos, e talvez nem tanto mais procurados pela polícia de Rio Negro, que não tem nem tempo e pessoal suficiente para fazer o dever de casa, e muito menos para ficar 24 horas correndo atrás de fugitivos.
Dito isso, voltando um pouco a fita, no momento em que a População Rionegrense clamava por “Mais Segurança”, através de mais policiamento presencial nas ruas, inclusive com manifestações públicas, o Governador do Estado do Paraná mandou o presente: a instalação de um “mini-presídio” regional, numa cadeia pública que já não tinha sequer estrutura de segurança adequada para controle da população carcerária local, e de outros municípios integrados à Comarca de Rio Negro.
E isso aconteceu com a “tolerância” dos principais representantes políticos do Município: prefeito, vice e vereadores, os quais sabiam que não havia condições para isso, e que ao menos deveriam ter exigido mais reforço para a Segurança Policial, com aumento do efetivo da Polícia Militar, e construção de barreiras no entorno do “mini-presidio”, cuja instalação muito foi questionada e repelida pela população em geral.
Mas, agora, o “Cavalo de Tróia” está aí… e para a população rionegrense, resta ficar em total e permanente estado de alerta, pois quando estouram ou abrem a porta dele novamente, não sabe ao certo o que vai sair de dentro. Ou, diga-se, quantos vão sair de lá, para deixar a população apreensiva e para agravar a crônica falta de segurança no Município.
JIRIOMAFRA