Estudo de Caso: Metas da Agenda 2030

 

                    Saúde e Bem Estar

Objetivos de Desenvolvimento Social (ODS3)

 

A ONU – Organização das Nações Unidas estabeleceu metas a serem atingidas até o ano de 2030. A ODS 3 busca assegurar o bem estar social e a saúde de todos, pois a comunidade mundial, destaca que o acesso à saúde é desigual em muitas cercanias do mundo. O custo, distância o desabastecimento de medicamentos, alimentos, infraestrutura; A centralização de profissionais em grandes centros por questão de conforto e o consequente falta nas comunidades menos favorecidas.

A agenda 2030 recomenda que todos os países tentem alcançar a meta na mortalidade materna de 70 óbitos para 100.000. A OMS caracteriza Mortalidade materna o óbito ocorrido durante a gestação, puerpério, ou um período de até 42 dias após a gestação. 

O IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) tem dentre suas atividades, a formulação de ações que possibilitem o desenvolvimento de políticas públicas de todos os brasileiros, mas de forma mais ativa, aos que possuem uma condição socioeconômica desfavorável. Este organismo de pesquisa tem a função de apresentar através de dados coletados a realidade sócio-econômica do Brasil e é a partir deste conhecimento adquirido que se faz um retrato do Brasil em todas as suas regiões. 

A OMS, divulgou recentemente, que o continente europeu, tem sido pioneiro no alcance dessas metas estabelecidas em 2015 e com o propósito de ser atingido em 2030. Muitas foram levadas a efeito e já surtiram efeito. Os números são incríveis, segundo a OMS, a taxa média no continente é de 13 óbitos por cada 100.000. Muito abaixo dos 70% a ser atingido em 2030 ainda.

TILÁPIA TEM ÔMEGA 3?

 

A humanidade é desumana como cantava o Legíão Urbana. No Continente Africano, a mortalidade materna é disparada a maior do mundo. Os últimos números apresentados, mostram 870 óbitos por 100.000 natos-vivos. A África Subsaariana, que é uma parte do continente africano que localiza-se ao sul do deserto do Saara, também conhecida pejorativamente como a “África Negra”; segundo estudos da OMS (Organização Mundial da Saúde) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), a mortalidade materna é 50 vezes maior que em países desenvolvidos.

Neste continente, Timor Leste, Bangladesch, Bielo-Russia, Camboja, Cazaquistão, Malaui, Marrocos, Mongólia, Ruanda e Zâmbia, apresentaram progressos substanciais na redução da mortalidade materno infantil. Isso se deu sobretudo por “vontade política” para melhorar os acessos aos serviços de saúde, com investimento na área sanitária, introduzindo entre outros, apoios a grávidas e crianças com menos de cinco anos, Também se introduziu onde era possível, um planejamento familiar adequado.

Nas Américas, a mortalidade materna é também muito presente. A multiplicidade econômica geográfica cria traumas no contexto social e demográfico. Vejamos a realidade dos esquimós, a pobreza da América Central, as questões climáticas de Chile e Peru, sem contar um outro tanto de problemas que vai até a Patagônia e faz a mortalidade materna ser bem alta. Isto sem falar dos EUA, onde o sistema de saúde é privado, portanto, quem tem dinheiro tem assistência, quem não tem….

CHIMARRÃO FAZ BEM?

 

No Brasil lembro de um Slogan que circulou muito na imprensa: “Este é o Brasil que eu quero”. Em um país onde o atual  presidente da república, eleito pela maioria dos brasileiros, disse a outra deputada enquanto congressista: “Eu não te estupro porque voce é muito feia”. O que se pode esperar.Os noticiários televisivos mostram um médico anestesista, que estuprava mulheres, após estas darem a luz. Em redes sociais um outro médico extremista afirmava que sabia como fazer para matar a falecida esposa de um ex-presidente que encontrava-se internada. Em Santa Catarina, o estado através do Poder Judiciário sendo o promotor da barbárie. Uma criança de 10 anos sendo sistematicamente estuprada dentro de casa, acabou por engravidar. A Juíza “resposavel” pelo caso, pede se ela não pode segurar mais um pouquinho, para que não houvesse o aborto. Não satisfeita, retira a crianca de perto de sua mãe que era a sua segurança. Este caso juridicamente foi resolvido, mas e os prejuízos que esta série de crimes causou?

Na cidade gaúcha de Viamão, uma jovem senhora de 29 anos, após ter feito duas cesáreas, por ter boa instrução e tudo favorável, optou por fazer um parto humanizado em sua casa. A médica obstetra que fez o pré-natal, não concordando, a denunciou ao Ministério Público e ainda acusou de colocar em risco a vida do bebê. Pois bem, esta mãe foi presa e sob custódia, foi submetida a uma cesariana.

Seguramente: “Este não é o Brasil que eu quero”

Como um futuro Teólogo e ativista das boas notícias do Reino de Deus, não é possível passar incólume a tanta barbárie que contrasta com a boa nova que nos orienta a ter um olhar especial aos pobres, viúvas, crianças, desvalidos. Apresentar o mandamento novo e mostrar que o extremismo religioso, ideológico, ou de qualquer forma, não serve para o cristão.

por Pedrinho MR

 

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