Sem contratos… não “rola propinas”

Quando editais e licitações começam ser questionadas em Mafra e região, surgem reações diversas: muitas já esperadas da parte de agentes políticos acostumados com a tradicional “vista grossa”. Outras até bizarras, termo que anda na moda, ultimamente.

Ontem, quando lançamos a série FIQUE DE OLHO aqui no Portal, não foi diferente. Até um chefe de gabinete que veio não sei de onde pra Mafra (de olho num cargo comissionado de mais de R$ 9 mil), tentou fazer parte da população acreditar que o edital 022/22 (citado) foi um mero “Registro de Preços”. E sugeriu pra verificar no item 15 do edital.

Sim, diz que a Prefeitura vai contratar tais equipamentos (alugados) conforme a necessidade. A matéria não disse ao contrário, cita que os contratos (já homologados pelo Prefeito), e que somam mais de R$ 900 mil, tem prazo de 12 meses de validade.

Também não foi dito que esses contratos estariam superfaturados, com exceção de alguns itens, que foram apontados com valores acima de referências de mercado. Quanto ao edital para Efeitos Natalinos, sim, foi afirmado que estão superfaturados, e até o Prefeito na época admitiu isso, através de vídeo muito mal explicado. A dúvida agora da população é quanto efetivamente foi pago sobre aquele contrato, na ordem de R$ 215 mil (?).

Voltando aos palcos, o que foi demonstrado no caso do edital 022/22, é que com menos de 20% dos valores contratados para alugar tais equipamentos, seria possível comprar todos, para uso por tempo indeterminado. Supostamente, sem outros argumentos coerentes para contestar isso e outros fatos apontados aqui, o tal “chefe de gabinete” (assim como outros assessores pagos com dinheiro público) vem tentando seguidamente nos colocar em descrédito à frente de leitores.

E como não temos o chamado “rabo preso” com agentes políticos de hoje, de ontem, nem de outrem, em Mafra, e região, estamos reafirmando, sim, que o prefeito Emerson Maas continua “torrando dinheiro público”. E, no caso, particularmente das secretarias de Educação e Cultura, (o mesmo recurso que ele alega não ter para prioridades apontadas), em coisas supérfluas, e muitas delas com valores questionáveis.

No caso exemplificado do edital de Natal, se não questionado e denunciado, estaria tudo certo, e o povo todo seria envolvido na hipnose da magia, e nem precisaria ficar sabendo de detalhes de preços (?).

Quanto a palcos, alguém sugere que o indicado seria alugar, porque teria custos altos para montagem e desmontagem. Mas, se a Prefeitura tem uma praça engessada indicada para esses tipos de eventos, lá mesmo tem espaço para construir um palco fixo (permanente) de médio porte, para uso em todo evento, e por tempo indeterminado.

Porém, aí alguém vai dizer: Mas se não tiver contratos para cada eventos, cada mês, cada ano… não “rola propinas”.

Bom aí já é outra conversa: Se o foco for esse, retiramos nossos apontamentos e sugestões desse contexto.

JIRIOMAFRA.COM… SEMPRE AO ALDO DO BOM CIDADÃO!

 

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