Na semana passada, a Prefeitura de Mafra anunciou um “plano de mudanças” no trânsito central da cidade, com destaque para a implantação de uma faixa de “mão inglesa” a partir da esquina da rua Vitorino Bacelar em sentido a Praça Desembargador Flávio Tavares (lateral da sede da Prefeitura).
Tal mudança está sendo alvo de muitas críticas e descontentamento por parte dos usuários do trânsito de Mafra, no dia a dia.
O problema apontado não começa na “mão inglesa”, apesar de estar muito mal orientada.
Mas a partir do momento que a Prefeitura direcionou todo o fluxo de trânsito que vem de Rio Negro e e do lado da Rodoviária e dos Correios para esse ponto, com bloqueio do acesso direto para o contorno da Praça Hercílio Luz e da rua Felipe Schmidt, em frente ao Bradesco.
E ainda, sem levar em conta obras da Casan que estão sendo realizadas em trechos dessas vias e na Praça da Prefeitura, incluindo a rua Gabriel Dequech (popular descida do Bradesco).
Tal medida não leva em conta também o respeito e o risco aos pedestres, que precisam fazer a travessia na esquina entre a Farmácia Popular e o Bradesco, com a desativação do sinaleiro.
Nesse poto, cabe ser alertado que o prefeito Emerson Maas e o secretário responsável pelo Trânsito, devem responder civil e criminalmente, em caso de eventual acidente envolvendo pedestres.
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Maioria não usa “mão inglesa” e faz a conversão para a esquerda no final da faixa
Pagando para piorar o trânsito
Consta que em 16 de março, o Prefeito assinou contrato no valor de R$ 24.300,00 com a empresa responsável pelo “projeto de mudanças”, que é a Engenharia Oeste, especializada na elaboração de estudos técnicos especializados e projetos conceituais e básicos, segundo informado.
Dizia a nota da Prefeitura que “os estudos vão iniciar em dois pontos que têm apresentado congestionamentos nos horários de maior movimento, que são os semáforos das Praças Lauro Müller e Hercílio Luz.”