Sindicato inicia mobilização em defesa do Piso dos Professores e valorização dos servidores de Mafra

 

 

 ALÔ PREFEITO, NÃO PISE NO MEU PISO! 
Em prol da defesa dos direitos dos trabalhadores do serviço público municipal de Mafra, sindicato inicia movimento de conscientizar a população mafrense e as autoridades que DIREITOS não são benesse, mas conquista, OBRIGAÇÃO e garantia dos trabalhadores.

Foto: Reprodução/painel público

A série inicia com o piso salarial do magistério, esse, que foi criado por Lei Federal em 2008, e tornado constitucional pelo Supremo Tribunal Federal, em 2011. 
No entanto, desde 2022, infelizmente, NÃO é pago pelo atual prefeito de Mafra, sr. Emerson Mass, que acumula DÍVIDA com os professores municipais, além de causar grande desmotivação e desânimo diante de tal impasse. 
Sindicato nos próximos meses, adotará uma série de mobilizações em prol das demandas dos servidores, atento e ciente da sua legitimidade em atuar em prol dos trabalhadores e trabalhadoras do serviço público municipal, e por consequência, a garantia de qualidade na prestação dos serviços públicos para população mafrense, essa que perpassa por trabalhadores valorizados e respeitados.
#SINDISERVMAFRA #OUTDOORpisoDOmagistério #MÍDIA

Mensagem dirigida ao Prefeito

Nestes termos e com a publicação de dois outdoor  na cidade, o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais está iniciando uma mobilização em defesa dos Piso Salarial dos Professores, e também pelo respeito e valorização dos servidores municipais de Mafra.
No painel, dirigido especialmente ao prefeito Emerson Maas, o Sindicato expressa:
“PISO NACIONAL E PLANO DE CARREIRA ANDAM JUNTOS, É DIREITO DE TODOS OS PROFESSORES MUNICIPAIS
E observa: Valorização dos Professores não é favor, é direito! É Obrigação!.
Nenhum direito a menos!”
A novela do Piso dos Professores de Mafra vem desde o início de 2022, quando foi instituído o Novo Piso Nacional do Magistério pelo MEC, por decisão do então presidente Jair Bolsonaro.
Em Mafra, a defesa do pagamento do Piso foi ampla e repetidamente cobrada através dos Professores, e também através de manifestações na Câmara Municipal, principalmente através do vereador Jonas Schultz.
O Prefeito chegou a encaminhar projeto de lei para a Câmara, mas, alguns segundo vereadores que discordaram na época, a proposta do Executivo estava fora do contexto e não contemplava a todos de forma digna e justa.
Depois o Prefeito retirou o projeto de pauta e simplesmente ignorou as reivindicações, e principalmente o dever de pagar o devido reajuste aos Professores Municipais. Com isso, acumula uma dívida astronômica (ao longo de mais de 2 anos), que poderá até com,prometer outros setores orçamentários da Prefeitura, a partir de uma esperada decisão judicial em favor do Magistério.

Falta de recursos?

Diante desse contexto, surgem várias perguntas:
O Prefeito não paga o Piso do Professores por que não pode (não tem recursos)?
Ou não paga por que não quer?
No que diz respeito à primeira indagação, a resposta não se justifica por falta de recursos, até que se prove ao contrário.
Pois nesse meio tempo, é visível e flagrante que o atual Prefeito vem fazendo uma “gastança” de dinheiro público para outras finalidades, que não são prioritárias. E pior, boa parte dos recursos são gastos de forma duvidosa, através de promoções de eventos (shows, etc) e aluguéis de itens e equipamentos com valores claramente superfaturados.
São os casos divulgados aqui, para quem acompanha as publicações do JI em defesa da população, em geral.
O último exemplo de desperdício de dinheiro público com eventos e aluguéis superfaturados, foi a contratação de uma empresa para organizar a 54ª Corrida Rústica “Wilson Buch”,  que infelizmente entrou para a história de Mafra como exemplo de “desorganização”.
Só neste evento foram gastos mais de R$ 147 mil, recursos que saíram dos cofres da Secretaria de Educação, Esporte e Turismo.
Outro fato que tira recursos dos direitos dos servidores efetivos, é o acúmulo de cargos comissionados, na maioria com altos salários, que somam mais de R$ 500 mil/mês.
E há ainda outras situações, que poderiam ser relacionadas.
Texto e edição: Paulo Ilson Petters
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