Projeto do Prefeito para cortar repasse do Plassma será votado nesta terça (02) na Câmara

 

O projeto de lei que visa cortar repasse de recursos para o Plasma, na ordem de R$ 118 mil/mês, será um dos que vai ser votado na Câmara de Mafra nesta terça-feira, 02/04.

Conforme já noticiado pelo JI, o projeto enviado pelo prefeito Emerson Maas, na prática é uma manobra administrativa e financeira para transferir recursos ao pagamento de um adicional de R$ 5,00 no Vale-Alimentação.

Além do que está sendo anunciado só após 10 anos e sob pressão, e estar sendo considerado uma “gorjeta”, o Prefeito quer tirar recursos do Plano de Saúde para pagar esse adicional ao Vale dos próprios servidores.

E, também está propondo tirar recursos do mesmo Plano para pagar Vale-Alimentação aos servidores que ocupam cargos comissionados, incluindo secretários com salários superiores a R$ 10 mil.

O projeto que visa conceder reajuste ao Vale deverá entrar na pauta de votação também na sessão desta terça-feira.

Um grupo de veredores já sinaizou voto contrário ao projeto de redução do repasse ao Plassma, e ao pagamento de Vale para cargos comissionados.

Por esse e outros motivos, os debates sobre estes projetos devem esquentar na noite desta terça-feira, na Câmara de Mafra, a partir das 19 horas.

Em resumo, o Prefeito, além de esbanjar dinheiro público ao longo de 3 anos, está gastando além dos limites com cargos comissionados (acima de meio-milhão) mensal, e agora quer tirar da conta dos próprios servidores para fazer caixa para o Vale.

Golpe contra o IPMM

Outro projeto de interesse dos Servidores Municipais de Mafra, tanto efetivos como aposentados e pensionistas, é o 060/23 que entrou na Secretaria da Câmara no final do ano passado, e visa a compra de três imóveis que estão sob domínio do IPMM: áreas do Centro de Serviço, do Ginásio Tutão e Escola Cemma.

Através deste projeto, que saiu de pauta após pedido de vistas de iniciativa do vereador Jonas Schultz na semana passada,  os valores propostos pelo prefeito Emerson Maas estão sendo vistos como “um golpe contra o Instituto de Previdência do Município”.

Isto porque, além dos valores serem muito baixos em relação ao mercado imobiliário local, o Prefeito pede autorização da Câmara para pagar em 5 anos ou 60 parcelas.

Texto e edição: Paulo Ilsson Petters

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