Na sessão desta terça-feira 02/04/24, ficou bem evidenciado quem são os vereadores que não “levantam a bunda da cadeira” para votar contra nenhum projeto de interesse do prefeito Emerson Maas.
São pelos menos sete dos atuais vereadores, incluindo um suplente: David Roeder, Dircelene Dittrich Pinto, Valdemar Hoenning (suplente), ambos do Podemos; Rafinha Cavalheiro (UB), João Maria Ferreira (PP), Mário Skonieski (PDT) e Valdecir Munhoz (MDB, atual partido do Prefeito).
Durante a votação do projeto que reduz o repasse da Prefeitura para o Plassma, Plano de Saúde dos Servidores, para o Prefeito fazer caixa para pagar um adicional de 5 reais no Vale-Alimentação, estes vereadores foram vaíados por Servidores Municipais efetivos que estavam na Câmara.
O protesto também serviu para o atual presidente da Câmara, vereador Serginho Severino, que não precisou votar nem a favor e nem contra o referido projeto, porque não houve empate na votação.
Mas ameaçou expulsar o Servidores da platéia (que em seguida se retiraram ordeiramente), e pediu para chamar a Policia Militar, indicando que iria mandar usar a força contra os servidores, se fosse necessário.
Os Servidores sairam literalmente derrotados na votação desse projeto, apesar de outros cinco vereadores tentarem evitar que fosse aprovado dessa forma.
Mas, segundo as reações e manifestações, os servidores prometem carimbar “voto contra” esse grupo de vereadores, caso sejam candidatos à reeleição, a exemplo do Prefeito.
São mais de 1.000 servidores efetivos que devem somar e multiplicar votos (entre familiares e amigos) contra o grupo integrado pelo prefeito Emerson Maas.
Além dos servidores da ativa, devem se juntar os votos de servidores aposentados e pensionistas, que também estão sendo alvos de golpes finaceiros por parte do atual Prefeito, tanto no Plassma como no IPMM, a cada projeto votado na Câmara.
Éo caso do projeto que prevê a compra de imóveis do IPMM, por valores abaixo de mercado, e que deve entrar na pauta nos próximos dias.
Por Paulo Ilsson Petters
